Não sei se os leitores desse blog estão preparados para assistir a "Un chant d'amour" do francês Jean Genet. Aliás nem assistir a seu filme (esse que é seu único filme, um curta de 25 minutos), nem ler seus livros. Genet além de abordar um tema que (ainda!) é tabu na sociedade, o homoerotismo, usa uma linguagem pouco convencional por ser anti-naturalista. Suas narrativas não seguem a lógica da realidade concreta mas a lógica das "razões inconfessas", como ele mesmo diz, ou seja, do desejo. Posto aqui o link de um site que tem o filme completo para assistir pela net mesmo:
O filme se passa numa prisão francesa, onde um policial tem prazeres voyéricos em observar as performaces sexuais masturbatórias dos presos. Um ambiente de extremo desejo, luxúria, volúpia... e solidão.
Da obra de Ariano Suassuna, a microssérie "A Pedra do Reino" estréia dia 12 de junho na Rede Globo. Há muito mistério por trás da produção mas parece que é algo bem maior de popularizar a literatura e problematizar a questão do 'ser brasileiro'. O nome do projeto é "quadrante", do diretor Luiz Fernando Carvalho. Vejam o site, apesar de estar sem muita informação está lindo!
A segunda edição do ´Som Brasil´, que vai ao ar amanhã, faz uma homenagem a Caetano Veloso. Patrícia Pilar será, mais uma vez, a apresentadora do programa que mostra a versatilidade das canções de Caê, interpretadas por ele e por cantores da nova geração da MPB.
A Estação Porto e o Seminário Internacional “A Constituição do Comum: Comunicação e Cultura na Cidade” foram o palco para a II Mostra Curta Grav, uma exibição de curtas nacionais organizada por alunos do Grupo de Estudos Audiovisuais da Ufes (Grav), que têm por objetivo estudar o cinema e os vídeos contemporâneos. A segunda edição da mostra utilizou produções da Universidade Federal Fluminense (UFF), principalmente as obras do diretor Gustavo Acioli, ex-estudante da UFF (já conhecia "Nada a declarar" e "Mora na Filosofia" que podem ser vistos no site do diretor)
A mostra contou com a exibição de oito curtas, quatro do diretor Gustavo Acioli e outros quatro que compõem o “Panorama UFF”, todos em película 35 mm. Para tanto, foi utilizado um projetor do Cine Metrópolis, sendo inaugurado o “Projetor Itinerante”, projeto que irá viajar todo o Espírito Santo com a projeção de curtas e longas para a população.
Dia 13 de maio em Santo Amaro Na Praça do Mercado Os pretos celebravam (Talvez hoje inda o façam) O fim da escravidão Da escravidão O fim da escravidão
Tanta pindoba! Lembro do aluá Lembro da maniçoba Foguetes no ar Pra saudar Isabel Ô Isabé Pra saudar Isabé
Vi neste final de semana Mephisto, do diretor húngaro István Szabó. O filme é a adaptação da novela de mesmo nome de Klaus Mann, que por sua vez é uma das várias versões de Fausto de Goethe. O filme, passado na Alemanha, conta a história de um ator, Hendrik Höfgen, que, com a chegada do nazismo, acaba por se vender ao regime em busca de poder e fama. Hendrik encarna o personagem de Mephisto e é exatamente este personagem que o leva imediatamente ao estrelato e lhe concede a posição de maior ator popular da Alemanha nazista, e também de boneco de manipulação daqueles que estão no poder. E a ruína! O filme é basicamente falado e possui um alto conteúdo político. A grande mensagem do diretor é que não há como separar a arte da política... A cena final é muito bonita... Não vou falar, podem assitir!