sábado, janeiro 13, 2007

2006: O ano do pingüim



Um comovente documentário (A Marcha dos Pinguins), um belo filme de animação (Happy Feet — O Pinguim), incontáveis comerciais e uma disposição geral da humanidade para se reencantar com essas aves do mundo do gelo fizeram de 2006 uma espécie de ano internacional do pingüim. Nunca se falou tanto neles — e nunca se exaltaram tanto, em especial no magnífico pingüim-imperador, a estrela do documentário do diretor francês Luc Jacquet, qualidades como obstinação, espírito de sacrifício, superação de obstáculos aterrorizantes. É claro que os humanos projetam nos animais virtudes que gostariam de ter. Pingüins são apenas animais extraordinariamente adaptados a seu ambiente. E assim que os pingüins-de-adélia são retratados por Sebastião Salgado na beleza quase fantasmagórica de um iceberg perto da Ilha de Paulet na exposição Gênesis que esteve em 2006 em Vitória. Além disso, foi o ano em que uma animação que marcou imensamente minha infância (imito seus gritinhos até hoje!) foi redescoberta e se tornou um objeto de fetiche consumista em todo o mundo: Pingu (a animação aí acima). Difícil é não ver intrepidez e bravura nesses pequenos seres diante da imensidão gelada da Antártica.

posted by Sérgio Rodrigo @ 10:05 PM   3 comments

3 Comments:

At 10:32 PM, Blogger Sérgio Rodrigo said...

Ignorem a legenda do vídeo. Um dos fatores responsáveis pelo sucesso de Pingu no mundo inteiro foi o fato de que os diálogos são incompreensíveis, ditos em um idioma criado, uma espécie de "pinguinês". Assim, qualquer criança, em qualquer lugar do mundo, captaria a mensagem de maneira igual, interpretando o desenho através das ações e comportamentos dos personagens. Asssim essas legendas são uma brincadeira de algum internauta e pelo que me parece de conteúdo nazista...

 
At 10:20 AM, Blogger katilaine said...

(hahaha)

Só vim aqui dizer que voltei a postar.

 
At 3:15 PM, Blogger Sérgio Rodrigo said...

Ok, KAti! Vou lá ver!

 

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