2006: O ano do pingüim
Um comovente documentário (A Marcha dos Pinguins), um belo filme de animação (Happy Feet — O Pinguim), incontáveis comerciais e uma disposição geral da humanidade para se reencantar com essas aves do mundo do gelo fizeram de 2006 uma espécie de ano internacional do pingüim. Nunca se falou tanto neles — e nunca se exaltaram tanto, em especial no magnífico pingüim-imperador, a estrela do documentário do diretor francês Luc Jacquet, qualidades como obstinação, espírito de sacrifício, superação de obstáculos aterrorizantes. É claro que os humanos projetam nos animais virtudes que gostariam de ter. Pingüins são apenas animais extraordinariamente adaptados a seu ambiente. E assim que os pingüins-de-adélia são retratados por Sebastião Salgado na beleza quase fantasmagórica de um iceberg perto da Ilha de Paulet na exposição Gênesis que esteve em 2006 em Vitória. Além disso, foi o ano em que uma animação que marcou imensamente minha infância (imito seus gritinhos até hoje!) foi redescoberta e se tornou um objeto de fetiche consumista em todo o mundo: Pingu (a animação aí acima). Difícil é não ver intrepidez e bravura nesses pequenos seres diante da imensidão gelada da Antártica.
3 Comments:
Ignorem a legenda do vídeo. Um dos fatores responsáveis pelo sucesso de Pingu no mundo inteiro foi o fato de que os diálogos são incompreensíveis, ditos em um idioma criado, uma espécie de "pinguinês". Assim, qualquer criança, em qualquer lugar do mundo, captaria a mensagem de maneira igual, interpretando o desenho através das ações e comportamentos dos personagens. Asssim essas legendas são uma brincadeira de algum internauta e pelo que me parece de conteúdo nazista...
(hahaha)
Só vim aqui dizer que voltei a postar.
Ok, KAti! Vou lá ver!
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