A editora Pingüin em conjunto com a “De Montfort University” lançaram o primeiro romance wiki em que todos os registados nosite podem contribuir para o desenrolar da história.
Como a idéia de “Um milhão de pingüins” é, evidentemente, experimentar, explorar terreno virgem, e não produzir uma obra-prima, vai ser interessante acompanhar essa brincadeira.
Já tem coisas maluquíssimas lá (no que mais poderia dar isso?). É em inglês...
MELHOR FILME "Os Infiltrados, produtor Graham King MELHOR DIRETOR Martin Scorsese, "Os Infiltrados" MELHOR ATOR Forest Whitaker, "O Último Rei da Escócia" MELHOR ATRIZ Helen Mirren, "A Rainha" ATRIZ COADJUVANTE Jennifer Hudson, "Dreamgirls" ATOR COADJUVANTE Alan Arkin, "Pequena Miss Sunshine" ROTEIRO ADAPTADO "Os Infiltrados", William Monahan ROTEIRO ORIGINAL "Pequena Miss Sunshine", Michael Arndt DOCUMENTÁRIO "Uma Verdade Inconveniente", diretor Davis Guggenheim, produtores Laurie David e Lawrence Bender. FILME ESTRANGEIRO "The Lives of Others" (Alemanha), Florian Henckel von Donnersmarck LONGA DE ANIMAÇÃO "Happy Feet -- O Pinguim", George Miller TRILHA SONORA "Babel", Gustavo Santaolalla MELHOR CANçÃO ORIGINAL "I Need to Wake Up", Melissa Etheridge (de "Uma Verdade Inconveniente" CURTA DE ANIMAÇÃO "The Danish Poet", Torill Kove DIREÇÃO DE ARTE "O Labirinto do Fauno", Eugenio Caballero FOTOGRAFIA "O Labirinto do Fauno", Guillermo Navarro FIGURINO "Maria Antonieta", Milena Canonero DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM "The Blood of Yingzhou District", Ruby Yang, Thomas Lennon MONTAGEM "Os Infiltrados", Thelma Schoonmaker CURTA-METRAGEM "West Bank Story", Ari Sandel MAQUIAGEM "O Labirinto do Fauno", David Marti e Montse Ribe EDIÇÃO DE SOM "Cartas de Iwo Jima", Alan Robert Murray e Bub Asman MIXAGEM DE SOM "Dreamgirls -- Em Busca de um Sonho", Michael Minkler, Bob Beemer e Willie Burton EFEITOS VISUAIS "Piratas do Caribe: O Baú da Morte", John Knoll, Hal Hickel, Charles Gibson, Allen Hall
Amanhã tem o prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, O Oscar. Será transmitido pela Rede Globo a partir das 22h30. Estão concorrendo à principal estatueta o ganhador do Globo de Ouro, Babel; o drama Os infiltrados, cujo diretor, Martin Scorsese, nunca foi premiado; Cartas de Iwo Jima, do queridinho da Academia Clint Eastwood; Pequena Miss Sunshine, eleito dos sindicatos dos atores e dos roteiristas; e o multipremiado A rainha. Torço para o babel do Iñarritu, por eu gostar de seu trabalho, por ser inovador e por ele ser latino-americano e pelo Miss Sunshine, por seu o filme mais lindo que vi este ano, e por ser um filme com baixo orçamento e que nenhuma produtora deu muito crédito, por ser quase independente. Mas acho que todos são merecedores esse ano...
Obras de artistas capixabas em cartões do Transcol
Os usuários do Sistema Transcol que forem utilizar os cartões da bilhetagem eletrônica, ainda este ano, para pagar a passagem, terão uma agradável surpresa no momento de sua aquisição. Ao invés de imagens da região da Grande Vitória ou de ícones que simbolizem o Estado, os cartões serão ilustrados por obras de artistas capixabas. Os artistas escolhidos para iniciar o projeto, batizado de "Artistas Capixabas", são: Wagner Veiga (no cartão Vale-transporte com a obra “Vila Rubim”); César Cola (no cartão cidadão, com a obra “Procissão de São Pedro”); Laerty Tavares (Cartão Operador) e Liza Tancredi (Cartão do Estudante, com a obra “Eclipse”).
Esses artistas cederam o uso de suas obras para a ilustração dos bilhetes eletrônicos. Na medida em que forem emitidos novos cartões outros artistas serão convidados a integrar o grupo.
O carnaval acabou. Essa festa tão importante da cultura popular brasileira que põe toda a moral a baixo e toda às divisões de classes em cheque dura pouco: 4 dias. Mas vale a pena! Meu carnaval foi na Barra do Jucu, todos sabem. E foi bem divertido. Teve o Bloco Surpresa como atração principal que saiu no domingo e na terça com seus carros alegóricos com criticas aos acontecimentos mais recentes. Os três grandes temas do ano foi a crise da aviação, George Bush e o enforcamento de Saddam (houve um enforcamento simbólico do Bush – bem grotesco, eu achei) e as questões ambientais como o desenvolvimento sustentável. Não teve o Bloco Algazarra este ano (Yes!). Teve o Bloco das Piranhas no Sábado e dos Mascarados, vaquinha e mulinha na segunda.
Veja um pouco do carnaval na matéria feita pela TV Gazeta no dia do Bloco Surpresa clicando aqui.
É carnaval, é carnaval, é carnaval e ninguém segura essa Barra!
Estamos nno período da festa popular mais importante de nossa nação. Por isso, até quarta o blog não estará sendo atualizado. Na quarta-feira, trago notícias do carnaval daqui. Até lá!
A Play Man, quem diria, está investindo na cultura literária capixaba. Ela, juntamente com a editora Huapaya, está lançando o seu 1º Concurso de Contos Eróticos. O intuito desde concurso é eleger cinco trabalhos inéditos, com o tema do erotismo, para a participação na coletânea “tal”, da qual também farão parte 10 (dez) outros escritores, convidados por mérito pela Editora Huapaya. Eu vou participar! Enfim, alguma instituição investe na cultura pornô-erótica em nosso estado. Parabéns a Play Man e a Editora Huapaya.
“Nos países subdesenvolvidos, o equipamento cultural se limita geralmente a círculos muito pequenos e classes médias rudimentares. Com freqüência consiste em apenas alguns poucos difusores e consumidores, ligados pela educação dos mecanismos culturais de nações mais desenvolvidas. Esses desventurados eleitos formam o único público disponível para os produtos e serviços culturais.”
A TV Cultura exibe entre os dias 12 e 16 de fevereiro (segunda a sexta-feira), sempre às 20h, uma programação especial em homenagem aos 85 anos da Semana de Arte Moderna, realizada em 1922. Neste período serão apresentados documentários sobre o movimento e alguns dos nomes mais marcantes do modernismo.
Na segunda-feira (12/02) a TV Cultura leva ao ar o programa que destaca os principais fatos, personagens, atos e efeitos do movimento, com releituras de poemas de Mário de Andrade e Olavo Bilac, e apresentações das obras de Graça Aranha, Ronald de Carvalho, Villa-Lobos, dentre outros nomes da arte brasileira.
Na terça-feira (13) o tema do especial é Piano e Ganzá: O mundo musical de Mário de Andrade. O programa mostra a relação do escritor com a música e como esta influenciou sua vida e obra. O documentário explora seu acervo, citando textos, ensaios e melodias, e destacando a conservação dos discos, partituras, cadernetas, fotografias, filmes e uma série de objetos que incluem instrumentos musicais como o piano e o ganzá. Vários "Mários" serão retratados, desde o professor de piano e o fotógrafo, até o colecionador e o crítico de música.
Na quarta-feira (14/02) a emissora exibe o documentário Victor Brecheret, dedicado ao escultor ítalo-brasileiro, considerado um dos mais importantes do país. Brecheret é responsável pela introdução do modernismo na escultura brasileira. O episódio traz uma retrospectiva da vida e da obra do artista, revelando sua trajetória, o trabalho na Europa, participação no movimento modernista e o relacionamento com amigos famosos como Bourdelle, Brancusi, Léger e os brasileiros Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Antônio Gomide. Também mostra depoimentos da viúva e da filha do artista e imagens de obras representativas, como o Monumento às Bandeiras e o Monumento a Duque de Caixas.
Na quinta-feira (15/02) o especial retrata o multifacetado Menotti Del Picchia, poeta, escritor, dramaturgo, político, jornalista, pintor e escultor. O documentário traz o próprio artista, nos jardins de sua casa, onde conviveu com os amigos modernistas. Ele conta sua trajetória, lembra dos ideais da semana de 22 e fala da saudade de Villa-Lobos, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Victor Brecheret, Di Cavalcanti e de sua última esposa, a pianista Helena Rudge Muller.
Na sexta-feira (16/02) a programação especial é encerrada com o documentário Oswald de Andrade por Antônio Cândido, que traz um depoimento erudito e comovido deste professor, crítico e amigo íntimo do artista paulistano. Nele, Cândido conta sobre a vida e a obra de Oswald, e fala da relação que mantinha com o teatro, a contribuição do movimento tropicalista para difusão de seu nome, seu valor perante a vanguarda literária e as influências do comunismo em sua arte. Traz também participação de Antônio Abujamra, contando episódios do cotidiano do escritor.
De perto, nenhuma família é normal, mas a família Hoover extrapola. O pai desenvolveu um método de auto-ajuda que é um fracasso, o filho mais velho fez voto de silêncio, o cunhado é um professor suicida e o avô foi expulso de uma casa de repouso por usar heroína. Nada funciona para o clã, até que a filha caçula, a desajeitada Olive (Abigail Breslin), é convidada para participar de um concurso de beleza para meninas pré-adolescentes. Durante três dias eles deixam todas as suas diferenças de lado e se unem para atravessar o país numa kombi amarela enferrujada.
“Pequena Miss Sunshine” do roteirista Michael Arndt e dos diretores Jonathan Dayton e Valerie Faris (o roteirista primeiro porque o roteiro do filme é excelente), é o que a minha mãe chama de filme de “conversação”, ou seja, em que o fio narrativo se dá ao nível das relações humanas, dos diálogos, mais do que nas ações. Um filme sensível, criativo, com um lado cômico e um dramático, assim como a vida.
Se você digitar Sérgio Rodrigo no Google por incrivel que pareça o resultado mais relevante não sou eu. É um fotógrafo português que tem trabalhos muito bons. Dêem uma olhada, clicandoaqui.
Ontem, como disse, fui assistir ao filme do Clint Eastwood “A conquista da honra” (se fosse traduzido literalmente seria “Bandeiras de nossos pais”) que mostra o lado americano do conflito na ilha de Iwo Jima no Japão. O filme foi rodado simultaneamente a Cartas de Iwo Jima, filme também de Clint que mostra o lado japonês nesse mesmo conflito. A história se inicia em fevereiro de 1945. Apesar da vitória anunciada dos aliados na Europa, a guerra no Pacífico prosseguia. Uma das mais importantes e sangrentas batalhas foi a pela posse da ilha de Iwo Jima, que gerou uma imagem-símbolo da guerra: cinco fuzileiros e um integrante do corpo médico da Marinha erguendo a bandeira dos Estados Unidos no monte Suribachi (essa aí ao lado). Alguns destes homens morreram logo após este momento, sem jamais saber que foram imortalizados. Os demais permaneceram na frente de batalha com seus companheiros, que lutavam e morriam sem qualquer ostentação ou glória. Esse talvez seja o maior trunfo de Clint. Não há glória alguma no filme. Ao fim do filme só lhe resta uma sensação ruim de decadência e a cho que é bem isso que se sentem os “não-heróis” nas guerras.
"Por causas ajenas a su voluntad, dos de las actrices que diariamente triunfan sobre este escenario hoy no pueden estar aquí, pobrecillas. Así que se suspende la función. A los que quieran se les devolverá el dinero de la entrada pero a los que no tengan nada mejor que hacer y pá una vez que venís al teatro, es una pena que os vayáis. Si os quedáis, yo prometo entreteneros contando la historia de mi vida. Adiós, lo siento, eh. Si le saburro hagan como que roncan - así: Grrrrr - yo me cojo enseguida y para nada herís mi sensibilidad (eh, de verdad!) Me llaman la Agrado, porque toda mi vida solo he pretendido hacerle la vida agradable a los demás. Además de agradable, soy muy auténtica. Miren que cuerpo, todo hecho a medida: rasgado de ojos 80.000; nariz 200, tiradas a la basura porque un año después me la pusieron así de otro palizón... Ya sé que me da mucha personalidad, pero si llego a saberlo no me la toco. Tetas, 2, porque no soy ningún monstruo, 70 cada una pero estas las tengo ya súper amortizás. Silicona en labios, frente, pómulos, caderas y culo. El litro cuesta unas 100.000, así que echar las cuentas porque yo, ya las he perdio... Limadura de mandíbula 75.000; depilación definitiva en láser, porque la mujer también viene del mono, bueno, tanto o más que el hombre! 60.000 por sesión. Depende de lo barbuda que una sea lo normal es de 2 a 4 sesiones, pero si eres folclórica, necesitas más claro... bueno, lo que les estaba diciendo, que cuesta mucho ser auténtica, señora, y en estas cosas no hay que ser rácana, porque una es más auténtica cuanto más se parece a lo que ha soñado de si misma."
Este é o melhor monólogo do cinema ao meu ver. Agrado, uma travesti que assistencia a atriz que não poderá se apresentar naquela noite (ah, vejam o filme e descubram porque!), e para substituí-la, faz um monólogo falando sobre como é difícil ser autêntica. Ela arrasa! Acho que foi daí que tirei isso de autêntico. Assistam, é tudo!
Ah, Agrado é do filme “Todo sobre mi madre”, de Pedro Almodóvar.
A bandeira da popularização do cinema brasileiro e da valorização do circuito não-comercial de cinema ganhou nesta segunda-feira, 5, um forte aliado. Por meio de uma parceria com a Cinemateca Brasileira e o Centro Técnico Audiovisual (CTAv), o Ministério da Cultura lançou o projeto “Programadora Brasil”, voltado para a distribuição de filmes nacionais para cineclubes, pontos de cultura, escolas e universidades públicas ou privadas, entre outras instituições.
A distribuição inicialmente será feita com 126 títulos, abrangendo nove décadas da produção nacional. Os filmes serão disponibilizados em DVDs, utilizados pelo Ministério por serem considerados uma mídia “mais viável operacionalmente”. O projeto terá ainda a publicação de uma revista, que acompanha os DVDs, e um site na internet.
O que escrever aqui neste blog senão parabéns ao seu autor? Sim, hoje é dia do meu aniversário!Parabéns para mim mesmo!Muitas felicidades para mim, muita paz, amor,dinheiro, sabedoria, simpatia e conhecimento e força de vontadepara continuar com o blog que tanto gosto. Eeeeeeeeeeeeee!
Esse é o cartaz de propaganda da Recording Industry Association of America (RIAA) em sua campanha contra a pirataria (neste caso o download de MP3). O texto diz: “Quando você pirateia MP3s. você está baixando (ou downloadeando) Comunismo”. Me sinto melhor agora... Sou um marxista!
Acho que todos que aqui lêem sabem que nasci e cresci em Bebedouro, no interior de São Paulo. Hoje em dia, não sei porque minha visão de lá lembra algo parecido com Macondo (a cidade fictícia (?) de Gabriel Garcia Márquez em “Cem Anos de Solidão”) algo meio surreal, meio realismo fantástico. Para minha surpresa (surpresa ruim!) eis a notícia que leio ontem na Folha On Line... Que tragédia!
Esse livro do Décio Pignatari (co-fundador da poesia concreta aqui no Brasil) é uma coletânea dos artigos que ele escreveu ao longo dos anos. Acabei de ler e recomendo. Especialmente um texto que fala como as idéias ou conceitos caminham através da cultura de forma que nem imaginamos, sendo que uma frase (ou conceito) feita há séculos por um importante autor hoje pode estar (sem que ninguém perceba ou imagine) sendo usada num filme adolescente. São textos muito bons. Vale a pena!
Ontem, fui, eu e Geise, na casa de nossa amiga Poli. Entre lembranças do ensino médio, fotos eróticas e fenômenos paranormais (estranhamente uma vela que estava num pequeno altar sincrético do pai da Poliana acendeu misteriosamente) assistimos ao filme “Ken Park” de Larry Clark e Edward Lachman (sim, os de “Kids”). O filme pode fazer aqueles mais moralista caírem durinhos porque é quase um pornô adolescente. Não é um filme amoral você percebe que é um filme feito por alguém que quer ser imoral, chocar. Eu gostei. É um filme sensível sobre adolescente para adolescente, é meio alternativo. Pegamos ele na locadora por causa das imagens da capa e da sinopse que tinha que era essa:
“Shawn (James Bullard) é um skatista que transa com a namorada e com a mãe de sua namorada. Tate (James Ransone) gosta de se masturbar várias vezes seguidas e tem um cachorro de três pernas. Ele é criado pelos avós, que não respeitam a sua privacidade, o deixando furioso. Claude (Stephen Jasso) é agredido seguidamente pelo seu violento pai, um alcoólatra que o acusa de homossexualismo, e é consolado pela sua apática mãe grávida. Peaches (Tiffany Limos) anseia por liberdade, mas tem de cuidar de seu religioso pai, um cristão fundamentalista, que a espanca após vê-la transando. Embora conversem o tempo todo, cada um dos personagens não sabe dos problemas enfrentados pelos outros.”
No fim, o filme era só isso. Mas muito bom assim mesmo.
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
A editora Pingüin em conjunto com a “De Montfort University” lançaram o primeiro romance wiki em que todos os registados no site podem contribuir para o desenrolar da história.
