Funk brasileiro: Música popular e arte pós-moderna (parte 1)
“Para ser animal é preciso ter inocência” (Nietzsche)
“Com gentileza a vil sensualidade sabe mendigar um pedaço de espírito quando se lhe nega um pedaço de carne”. (Nietzsche)
Funk carioca: a arte pós-moderna chega novamente à música popular
Cultura é tudo aquilo que dá sentido a existência de um indivíduo ou grupo social, atravessando todas as práticas sociais e constituindo a soma de todas suas inter-relações. É formada por processos de comunicação sendo, portanto, baseadas na produção e consumo de sinais, sem haver separação entre “realidade” e representação simbólica. Neste sentido, o funk funciona como extensão das práticas sociais da cidade do Rio de Janeiro, em especial, nos morros cariocas tais como a sexualidade, o humor, a impulsividade entre outros. O que quero demonstrar neste texto é que de alguma forma o funk acabou por incorporar características das vanguardas artísticas do século XX, dos movimentos artísticos pós-modernos e de uma certa maneira dar-lhes uma nova roupagem em suas composições.
2 Comments:
O funk carioca mostra muito da realidade dos morros. Basta dar uma olhada nos proibidões...
Sim,,mas a questão não é bem essa...
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