John Waters: um autêntico diretor-indie americano!
Ontem teve Grav (Grupo de estudos audiovisuais) e a exibição de um dos melhores filmes que já vi: “Clube dos Pervertidos” (2004). O filme fala sobre uma mulher de meia-idade reprimida que, após sofrer uma pancada na cabeça, passa a adquirir costumes sexuais um tanto quanto bizarros, como ter atração sexual por sujeira e jogar comida nas partes íntimas. Há cenas muito marcantes, pois há na cidade uma espécie de guerra civil entre os sexuados e os ditos assexuados (os moralistas). Neste filme, Waters (assim como em outros seus) usa e abusa da estética do grotesco assim vemos nas plantas constantes figuras fálicas, vaginas, seios e ânus. Há diversas taras sexuais e mesmos os animais e objetos às realizam. Surpreendeu-me a inventividade e a ousadia nas linguagens e nos recursos utilizados pelo diretor. É interessante, por exemplo, quando um objeto cai sobre a cabeça de alguém e as diversas fusões e sobreposição de imagens que ele realiza usando inclusive letreiros sobre elas.
Eu conheci Waters (na verdade nem o conhecia ainda) pelo também ótimo “Mamãe é de morte” e algum dos filmes Brinquedo assassino (sim, o Chucky!).
O Grav é um projeto de extensão do curso de Comunicação e suas sessões são abertas a todos os interessados e acontece a todas as terças-feiras, às 19hs, no Cemuni 5.
(NAs imagens acima vemos cenas do filme "Clube dos pervertidos" e a última que é um desenho foi a "participação" de Waters no Simpsons.
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